“Enquanto houver película”, o curta da vida real agora transcrito no cinema.
Texto: Bianca Mariano
Iniciaram-se entre os dias 15 e 16 de junho no Centro Cultural Lourdes
Ramalho em Campina Grande, as gravações do documentário “Enquanto houver
película” de Luiz Alves da Silva Júnior, diretor paraibano e concluinte do
curso audiovisual mediado por André da Costa Pinto na mesma instituição. O
curta tem como objetivo contar a história de Regilson Cavalcante, um mecânico
que alimenta desde menino uma paixão pelo cinema, mantendo hoje de portas
abertas o cine RT na cidade de Remígio.
Ainda na infância, Regilson alimentava paixão pelo cinema a partir dos
restos de película que colhia para fazer pequenas projeções em sua casa, desta
forma uma de suas falas foi incorporada ao título dando origem ao nome
“Enquanto houver película”, sugestão de Emmanuel Messias um dos produtores do
documentário.
Com a tarefa de fazer um trabalho de conclusão para o curso de
audiovisual, Luiz Alves encontrou em Remígio a opção de contar uma história
verdadeira do único cinema aberto fora de um shopping no interior do estado,
entrando assim em contato com Regilson através de uma rede social.
Quando perguntado sobre sua principal dificuldade e expectativa, Luiz
articula que "a grande dificuldade quando o assunto é uma iniciativa
artística independente é a questão financeira, tivemos muito trabalho quanto a
captação de recursos”. “Quero ao menos contar essa história da melhor forma
possível e levá-la a muitas pessoas. O documentário trata da relação de uma
pessoa com a arte e de como essa paixão move e muda sua vida, espero que quem o
veja seja afetado também”, responde o diretor pretendendo não lançar outro
projeto ligado diretamente ao audiovisual ainda este ano.
Cerca de quinze pessoas fizeram parte do
projeto, encontrando-se agora na fase de edição, podendo ser lançado em agosto.
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