quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cine RT ganha documentário

“Enquanto houver película”, o curta da vida real agora transcrito no cinema.

Texto: Bianca Mariano

Iniciaram-se entre os dias 15 e 16 de junho no Centro Cultural Lourdes Ramalho em Campina Grande, as gravações do documentário “Enquanto houver película” de Luiz Alves da Silva Júnior, diretor paraibano e concluinte do curso audiovisual mediado por André da Costa Pinto na mesma instituição. O curta tem como objetivo contar a história de Regilson Cavalcante, um mecânico que alimenta desde menino uma paixão pelo cinema, mantendo hoje de portas abertas o cine RT na cidade de Remígio.

Ainda na infância, Regilson alimentava paixão pelo cinema a partir dos restos de película que colhia para fazer pequenas projeções em sua casa, desta forma uma de suas falas foi incorporada ao título dando origem ao nome “Enquanto houver película”, sugestão de Emmanuel Messias um dos produtores do documentário.

Com a tarefa de fazer um trabalho de conclusão para o curso de audiovisual, Luiz Alves encontrou em Remígio a opção de contar uma história verdadeira do único cinema aberto fora de um shopping no interior do estado, entrando assim em contato com Regilson através de uma rede social.

Quando perguntado sobre sua principal dificuldade e expectativa, Luiz articula que "a grande dificuldade quando o assunto é uma iniciativa artística independente é a questão financeira, tivemos muito trabalho quanto a captação de recursos”. “Quero ao menos contar essa história da melhor forma possível e levá-la a muitas pessoas. O documentário trata da relação de uma pessoa com a arte e de como essa paixão move e muda sua vida, espero que quem o veja seja afetado também”, responde o diretor pretendendo não lançar outro projeto ligado diretamente ao audiovisual ainda este ano.

Cerca de quinze pessoas fizeram parte do projeto, encontrando-se agora na fase de edição, podendo ser lançado em agosto.

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